quinta-feira, 28 de junho de 2012

Espetáculo "UM VERDADEIRO COWBOY" na Terreira da Tribo

Espetáculo "UM VERDADEIRO COWBOY" na Terreira da Tribo - O espetáculo “Um Verdadeiro Cowboy” dirigido por Liane Venturella e encenado por Roberto Oliveira, Elisa Heidrich e Marcelo Johann estará em cartaz na Terreira da Tribo (Rua Santos Dumont, 1186) nos dias 21, 22, 28 e 29 de junho, às 20h. Ingressos no local R$10,00 (50% desc. classe, idosos e estudantes). 

A Terreira da Tribo foi contemplada pela FUNARTE no edital Prêmio Pró Cultura de Estímulo ao Circo, Dança e Teatro 2010.

UM VERDADEIRO COWBOY traz ao palco um velho (Roberto Oliveira) que acaba de perder sua esposa e antevê a sua própria solidão e abandono. Sua filha (Elisa Heidrich) aparece algumas vezes para cuidá-lo, evidenciando uma relação altamente conflituosa e problemática (refletindo a rede das relações humanas). Quando o velho se encontra no ápice da sua solidão e lhe parece sobre-humana a dificuldade de continuar vivendo, aparece na sua frente uma figura fantástica: o cowboy John Wayne (Marcelo Johann). Esta possibilidade de escapar pela via da fantasia traz vida ao velho, e enche a montagem de leveza e comicidade. A peça aborda, de forma tocante e agradável, temas tão difíceis como a velhice e a morte.


Mais informações através do fone: 3028 13 58

Foto: Kiran - Fotolog

Espetáculo "UM VERDADEIRO COWBOY" na Terreira da Tribo

O espetáculo “Um Verdadeiro Cowboy” dirigido por Liane Venturella e encenado por Roberto Oliveira, Elisa Heidrich e Marcelo Johann estará em cartaz na Terreira da Tribo (Rua Santos Dumont, 1186) nos dias 21, 22, 28 e 29 de junho, às 20h. Ingressos no local R$10,00 (50% desc. classe, idosos e estudantes).

A Terreira da Tribo foi contemplada pela FUNARTE no edital Prêmio Pró Cultura de Estímulo ao Circo, Dança e Teatro 2010.

UM VERDADEIRO COWBOY traz ao palco um velho (Roberto Oliveira) que acaba de perder sua esposa e antevê a sua própria solidão e abandono. Sua filha (Elisa Heidrich) aparece algumas vezes para cuidá-lo, evidenciando uma relação altamente conflituosa e problemática (refletindo a rede das relações humanas). Quando o velho se encontra no ápice da sua solidão e lhe parece sobre-humana a dificuldade de continuar vivendo, aparece na sua frente uma figura fantástica: o cowboy John Wayne (Marcelo Johann). Esta possibilidade de escapar pela via da fantasia traz vida ao velho, e enche a montagem de leveza e comicidade. A peça aborda, de forma tocante e agradável, temas tão difíceis como a velhice e a morte.


Mais informações através do fone: 3028 13 58

Foto: Kiran

Outra Dica de Leitura

                                               Foto Leopoldo Plentz

Dissertação de Mestrado de Nola Gamalho
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/16658/000704164.pdf?sequence=1




terça-feira, 26 de junho de 2012

90 Anos

 A Última Instância

 Ascensão e Queda de um Tirano - Versão para a rua de um trecho da peça "Que se Passa, CHE" !
O Armazém do Zé Honesto...

sexta-feira, 22 de junho de 2012

O Lamento de Maria ou Historia Geral da Restinga Segundo Moradora


 O Lamento de Maria ou Historia Geral da Restinga Segundo Moradora



No campo trabalhava a terra
sol a sol raiava pra lavoura
enxada na mão, facão no mato, arado na roça
Daí vieram as máquina
trocaram as mão, as perna, os braço
pelos ferro, os motor, o aço!

Jogaram a gente de lado
não precisavam mais...
Juntamos o pouco que tinha:
os trapo, as panela, as cria
e nos fomos, ali a gente não cabia

Na cidade tinha de tudo: edifício, bonde, boa vida!
Mas pra gente do campo
Restava mesmo só as vila
E naquelas maloca caída
As família tavam tudo apertada e sofrida...
O único jeito era labuta:

Uns catavam papel
outros faziam bico
umas faxinavam as casa
outros eram pedreiro
cada um ia prum lado
pra moureja o dia ou procura emprego

Mas desgraça é a sombra dos pobre
Persegue os coitado a vida inteira
Pois um dia vieram as autoridade
Falando um monte de asneira:
“Remover para promover! aqui vocês não podem ficar
Vocês vão pra bem longe, pra onde o prefeito mandar!”

E tiraram as família das maloca
Tinha uns que só sabiam chora
Largaram a gente numas casa no meio do mato
E como aqui tinha um arroio que longe corria,
Chamaram esta terra de ninguém, então, de Restinga
E aqui começamos a vive e a sofre os dia...

.....................................................................................

Cantiga

Eu vim de longe
dos barraco lá das vila
pra rompe mato
e mor’aqui na Restinga

Eu vinde longe
das maloca lá das vila
Pra sofre muito
E lut’aqui na Restinga 



Rafael Souza

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Memória dos Bairros: Restinga, de Marion Kruse Nunes, SMC 1990.






http://www.portoalegre.rs.gov.br/estudiorestinga/downloads/memoria_bairros_restinga.pdf


 Link do livro Memória dos Bairros: Restinga, de Marion Kruse Nunes, SMC 1990.
Esse livro tem nos servido de referência nos exercícios de improvisação.

Dica de leitura!

CONSTRUÇÃO SOCIAL DO ESPAÇO, IDENTIDADES E TERRITÓRIOS EM PROCESSOS DE REMOÇÃO: O CASO DO BAIRRO RESTINGA –... Dica de Leitura pra galera da oficina!

Talvez seje uma leitura difícil, pela sua característica acadêmica, mas é bem onde estamos nas discussões de ensaio, trás outras refêrencias...baita dica!