A falta de água, de energia elétrica, de escolas, de postos de saúde por si só depõe contra aqueles que, sob falhas administrativas, mantém uma postura voltada tão somente para a manutenção de privilégios e regalias a uns poucos e desprezo ou indiferença pela grande maioria. A prática administrativa dos governos, repensáveis pela implantação da Vila Restinga, reflete seus compromissos unicamente com os interesses políticos, econômicos e financeiros.
A Vila Restinga aparece nos documentos oficiais da época como um amontoado de quadros estatísticos.
Os primeiros moradores removidos para a Restinga propiciaram aos responsáveis pelo projeto “ Remover para Promover” a necessária promoção política para encaminhá-los aos parlamentos estaduais e municipais. A solução das precariedades e falhas do projeto ficou sob responsabilidade da população.
Trecho de 'Memória dos Bairros - Restinga, de Marion Kruse Nunes. SMC 1990.
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